26/11/2008

Atividades 2008





3 comentários:

familiazanatta disse...

Muito bom
É um assunto muito importante e vital para as nossas vidas.A natureza necessita de cuidados e de amor.
Parabéns
Abraços de frei paulo Zanatta

A.C.G. disse...

CARTA ABERTA À SOCIEDADE BRASILEIRA

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE - O QUE COMEMORAR?

O Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, foi instituído em 1972. O Brasil ampliou a idéia e decretou a primeira semana de junho como a Semana Nacional do Meio Ambiente, com o objetivo de sensibilizar a sociedade brasileira para uma reflexão a respeito dos problemas ambientais. Entretanto, em 2009, temos pouco a celebrar diante

do cenário caótico da política ambiental brasileira. Os servidores do Ministério do Meio Ambiente - MMA, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade vão a público, em momento tão significativo, denunciar ações de depredação do nosso

Patrimônio Natural, em benefício de poucos.

Na busca de desenvolvimento econômico a qualquer preço e tendendo grupos de grandes produtores rurais, o Governo Federal e o Congresso Nacional promovem alterações drásticas na legislação ambiental federal, sem uma ampla discussão com a sociedade. A proposta mais gritante é a alteração do Código Florestal, com a redução de percentuais de conservação obrigatória (Reserva Legal) na Amazônia e a aceitação de compensação de reservas e danos ambientais em Unidades da Federação e bacias hidrografias distintos do local em que houve o dano ambiental, além da permissão de reflorestamento com espécies exóticas (não-nativas brasileiras), inclusive nas margens

de rios, o que seria um erro irreversível na proteção da biodiversidade brasileira.

Outra medida recém-aprovada na Câmara dos Deputados permite o processo de regularização fundiária de terras públicas na Amazônia. A maior parcela dessas terras está nas mãos de médios e grandes agropecuaristas. Ao contrário do que se veicula, tal medida não beneficiaria as camadas mais carentes, formada por pequenos produtores familiares que, segundo dados do Incra, detêm apenas 11,5% da área a ser regularizada.

Some-se ainda que a nova lei deixa posseiros e grileiros no mesmo patamar, o que significa dar “anistia” para quem sempre destruiu a floresta.

Os problemas se avolumam com a fragilidade dos órgãos públicos do setor ambiental federal, que sofrem com falta de pessoal, de recursos e de infra-estrutura, sendo que boa parte dos escritórios do Ibama e das Unidades de Conservação vive em completo abandono. Como exemplos de desinteresse institucional por parte do Governo,

servidores não recebem qualquer gratificação por serem lotados em locais remotos e de baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), por fazerem fiscalização ou por se especializarem, como ocorre em outras carreiras do Executivo. O processo de reestruturação da Carreira de Especialista em Meio Ambiente está travado desde 2005;

a gestão de pessoal é precária e não há um programa de capacitação. Todo esse cenário desestimula os servidores, que na primeira chance abandonam a Carreira, o que prova a evasão no Ibama e no MMA ultrapassar 30% em menos de 3 anos.

Enfim, enquanto o mundo busca formas de crescimento sustentáveis, com alteração de matriz energética, recuperação de áreas degradadas e mudança no padrão de desenvolvimento, o Brasil, conhecido por ser modelo de legislação ambiental, dá claras

evidências de retrocesso na sua política.

Servidores clamam para que a sociedade vigie as ações tomadas pelos principais atores públicos: crescimento sim, mas com planejamento responsável e respeito ao meio ambiente. A utilização responsável dos recursos naturais guarda ótimas oportunidades de desenvolvimento para o país!

Brasília, 1º de junho de 2009.
Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA

Unknown disse...

Saudações a todos os leitores,

Por meio deste texto ao qual me dirijo a vocês, gostaria de fazer algumas considerações que me deixa indignado e desanimado, relacionados às questões de problemas ambientais principalmente o caso do efeito estufa.
Há vários anos trabalho em indústria e sendo eu técnico em química, me senti na obrigação de contribuir para que o setor industrial, tido como grande vilão na questão das emissões de gases de efeito estufa (aquelas que se usam de BPF e Xisto em caldeiras, fornos ou maçaricos) reduzisse esse impacto. Dediquei vários anos de minha vida em pesquisa de uma forma de combustível que fosse menos poluente.
Após desenvolver um óleo natural feito a base de triglicerídeos animais e vegetais, notei que quando se trata da proteção do meio ambiente muito se fala e pouco se faz. O setor industrial brasileiro não se importa tanto com nosso planeta como se tem noticiado. As empresas mesmo sabendo que não há alterações no custo x benefício e em equipamentos, para o uso de biocombustíveis, não fazem questão de usá-los ou pelo menos experimentarem (claro que existem algumas exceções).
Além disso, também posso citar a questão de que por alguma razão o nosso governo, ou órgão do meio ambiente são de difícil acesso para este tipo de projeto.
Anos atrás, nosso país sofreu uma crise no mercado de subprodutos bovino. O sebo bovino nessa época chegou a custar R$ 0,20 o kilograma, sendo usado para queima em caldeiras e maçaricos de secagem de massa asfáltica. Sendo feito um estudo sobre essa prática e mostrando que ela contribuía significativamente para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Porém ele se mostrava um pouco falha quanto ao desempenho quando comparado a produtos de origem fóssil. Mas como o sebo é uma matéria prima importante no setor de higiene e limpeza e agora na produção de biodiesel, seu uso in natura para queima industrial ficou inviável devido as suas oscilações de preço.
Partindo de que algumas indústrias tinham grande interesse em utilizar biocombustíveis, pesquisei durante anos um combustível renovável que se equiparasse em custo x beneficio aos concorrentes de origem fóssil. Sabendo que os combustíveis fósseis geram uma grande quantidade de dióxido de enxofre (SO2), responsável direto pelas chuvas ácidas e monóxido de carbono (CO) que é um gás extremamente tóxico para a saúde humana, além de particulados que impregnam o solo, o lençol freático e até mesmo as coberturas vegetais próximas, fico sem compreender a resistência que encontro ao tentar apresentar minha pesquisa a indústrias. O biocombustível por mim desenvolvido apresenta em sua composição 18% de oxigênio (O2) 12% de hidrogênio (H2) 69,95% de carbono (C). Segundo laudo do IPT ( Instituto de Pesquisa e Tecnologia) esse biocombustível por ser oxigenado decompõe-se durante sua queima apenas em vapor de água (H2O) e dióxido de carbono (CO2), sendo o último fixado pelas plantas que são cultivadas para a sua produção, durante seu crescimento pela fotossíntese, mostra que ele apresenta balanço nulo quanto ao aumento de CO2 na atmosfera.
Para finalizar gostaria de lhe dizer que me encontro extremamente desanimado por perceber que nem todo mundo se preocupa com a saúde de nosso planeta. Gostaria de contar com o apoio de todos que chegarem a ler esta carta para divulgar essa alternativa de energia.
Obrigado pela sua atenção.
Henrique Alves
Obs.: Para qualquer esclarecimento ou dúvida entre em contato pelo henriquealvesgerdes@gmail.com